A Apae do Distrito Federal (APAE-DF) reúne uma história de muitas superações e conquistas, sempre procurando promover a melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência intelectual (associada ou não a outas deficiências) e suas famílias. Desde 1964, as ações de mobilização social e atendimento especializado foram se construindo a partir das próprias demandas do público atendido, reafirmando alguns objetivos prioritários como a educação profissional, a inclusão laboral, a autonomia e a qualidade de vida.

Anos 1960/1970: fundação e defesa de direitos

Foi em 20 de agosto de 1964 que a APAE-DF (ainda chamada APAE Brasília) teve sua fundação registrada numa sala do gabinete de psicologia da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Na ocasião, foi nomeada uma diretoria provisória, tendo a Sra. Dalila de Castro Lacerda como presidente, esposa do então Ministro da Educação e Cultura, Sr. Flávio Suplicy de Lacerda. Como presidente de honra, ajudando a estruturar as diretrizes da nova associação, foi convidada a pesquisadora e pedagoga de origem russa, Sra. Helena Wladimirna Antipoff, pioneira da educação especial no Brasil e que chegava à cidade para as comemorações da 1ª Semana Nacional do Excepcional (futuramente rebatizada de Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla).

A criação de uma APAE em Brasília foi uma reivindicação de famílias de pessoas com deficiência que já necessitavam do apoio de instituições filantrópicas, uma vez que as estruturas da nova capital ainda estavam em construção. Desde então, por estar situada numa unidade federativa relativamente pequena, a APAE-DF passou a assumir, conjuntamente, o status equivalente de Federação Estadual, sendo a 153ª Associação a registrar sua filiação junto a Federação Nacional das APAEs.

Apesar de fundada quatro anos após a inauguração de Brasília, a APAE-DF não começou sua história realizando atendimentos diretos a pessoas com deficiência. Sem uma sede própria, o trabalho da Associação era o de atuar na defesa de direitos, captar recursos para projetos temporários – inclusive em favor de outras instituições congêneres, como a Pestalozzi – e promover reuniões itinerantes entre familiares para a troca de experiências e aconselhamentos. Por 25 anos, esses foram os principais focos da entidade, embora o movimento já percebesse a necessidade de mudanças, diante da crescente demanda por atendimentos especializados na cidade.

Helena Antipoff (ao centro) - Primeira presidente de honra da APAE-DF em 1964

Anos 80: Estruturação dos primeiros atendimentos

Em dezembro de 1983, o primeiro passo foi dado para a construção de um futuro programa de atendimentos diretos. Na ocasião, a APAE-DF lançava a pedra fundamental no terreno que abrigaria a futura sede da Associação, na entrequadra 711/911 Norte de Brasília. O evento contou com as presenças do então governador do DF, Cel. José Ornellas de Souza Filho; do arcebispo de Brasília José Newton Batista; e do presidente das organizações Globo, jornalista Roberto Marinho, que recebeu inclusive, durante a cerimônia, o título de sócio honorário da Federação Nacional das APAEs, pelos serviços prestados em favor da pessoa com deficiência. O título foi entregue pelo então presidente da Fenapaes, Sr. Elpídio Araújo Neris.

Em 1985, por iniciativa de algumas profissionais do Centro Integrado de Ensino Especial de Brasília, lideradas pela Prof.ª Maria Helena Alcântara de Oliveira, foi redigido e proposto um primeiro projeto de atendimento especializado contínuo para a APAE-DF. O projeto contou com as colaborações de especialistas como a Prof.ª Erenice Natália Soares de Carvalho, a Prof.ª Evelyne Silveira Pinto e a Prof.ª Regina Salerno, que igualmente colaboraram com as futuras ações de implantação da proposta. A equipe justificava, a partir de uma pesquisa prévia, que a maior carência do público com deficiência intelectual da região não estava concentrada nas crianças, mas nos jovens e adultos. E o motivo residia nas próprias políticas públicas da época.

Fora dos Centros de Ensino Especial, o público com deficiência intelectual não se beneficiava de praticamente nenhum outro programa social, ficando à margem da sociedade e reforçando vínculos de dependência em relação às famílias. Com essa constatação, surgiu a ideia de direcionar o trabalho da instituição para alguma atividade pedagógica e prática que favorecesse de fato a evolução de pessoas com deficiência a partir da juventude e idade adulta.  A proposta era criar uma metodologia de atendimento que não se focasse apenas nos comprometimentos desse público, mas que considerasse prioritariamente as suas virtudes e potencialidades. Ou seja, era preciso enxergá-los em sua totalidade.

O projeto elaborado foi apresentado e, só depois de quatro anos, a APAE-DF conseguiu dar inicio à proposta, depois de firmar seu primeiro convênio com a Secretaria de Educação do DF (SEDF), que foi iniciado informalmente em 1989 – durante a gestão da presidente Daisy Maria Lima Delforge – e finalmente assinado em 1990 – na gestão do presidente Elpídio Araújo Neris.

Por meio dessa nova parceria, a SEDF passava a ceder alguns professores da rede pública de ensino para atuação na APAE-DF, além de encaminhar itens de merenda escolar. Em contrapartida, a Associação viabilizou os demais recursos necessários, incluindo o espaço físico para os atendimentos. Como o terreno conquistado para a futura sede da Associação em Brasília ainda não contava com instalações adequadas, a equipe iniciou os atendimentos em um imóvel cedido à Federação Nacional das APAEs pela Companhia Imobiliária de Brasília, na quadra 508 Sul.  

E foi assim, com cerca de 25 aprendizes egressos do Centro Integrado de Ensino Especial de Brasília – CIEEB, que a APAE-DF iniciou seus atendimentos diretos, por meio de um núcleo cooperativo. O trabalho inicial reproduzia, com algumas adaptações, as oficinas pedagógicas e artesanais já existentes no CIEEB, principalmente focadas na produção de itens decorativos para festas de aniversário e casamentos, como porta-bombons, caixinhas e lembranças. A produção era comercializada junto à comunidade, sendo parte dos recursos aplicada na manutenção da própria oficina e outra parte dividida em forma de bolsa estímulo para os aprendizes. Esse projeto inicial da APAE-DF foi o embrião para o desenvolvimento de ações que, futuramente, se transformariam no Programa de Educação Profissional e Inclusão Laboral e no Programa de Centro-Dia.

Desde 1989, a Associação desenvolveu seu atendimento com base nas pesquisas de seus professores, nas referências do educador e filósofo Paulo Freire, nas contribuições de outros pensadores da educação, na teoria das inteligências múltiplas, nas contribuições dos familiares e, principalmente, na experiência prática e diária com seus aprendizes.  Tais atendimentos na Asa Sul foram se desenvolvendo e, gradativamente, ano após ano, gerando o  Programa de Educação Profissional e Inclusão Laboral, com suas três etapas de referência: 1º) a formação básica para o trabalho (visando desenvolver habilidades necessárias a qualquer profissional); 2º) a qualificação profissional (para desenvolver habilidades específicas de cada possível posto de trabalho) e; 3º) a colocação profissional (com os devidos encaminhamentos e acompanhamento dos beneficiários no mundo do trabalho).

Grupo da APAE-DF na Praça dos Três Poderes
Maria Helena (ao centro, de preto) e integrantes da APAE-DF nos primeiros anos de atendimento

Anos 90: Ampliação de estruturas e parcerias

Em 1994, a estrutura da APAE-DF passou por mudança de endereço. O atendimento deixou as salas provisórias da Asa Sul e ocupou as novas instalações da primeira sede da Associação na Asa Norte. A inauguração foi no dia 24 de março, logo após a construção do primeiro módulo do projeto arquitetônico, viabilizado com recursos doados pelo FNDE – Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação.

Naquele mesmo ano, a APAE-DF também conquistava a cessão de um terreno na cidade de Ceilândia para a criação de um primeiro núcleo cooperativo fora da sede, o que foi concretizado meses depois, em 1995, durante a gestão do presidente Antônio Ramalho Pessoa Bezerra.  Já em 1998, na gestão da presidente Zely Ornelas de Souza, a APAE-DF também abriria um segundo núcleo cooperativo na cidade do Guará, após fechar parceria com o Rotary Club da cidade, que cedeu algumas salas de sua unidade local.

Para sustentar todo esse crescimento, além da parceria com a Secretaria de Educação do DF, a APAE-DF precisou estruturar sua captação de recursos junto à comunidade e diversificar as parcerias. A procura por novas fontes foi necessária porque, naturalmente, os primeiros resultados positivos da Associação acabaram repercutindo na comunidade, aproximando novas famílias carentes e exigindo a ampliação de vagas e estruturas.

Foi nessa década que a Associação começou a tornar tradicionais alguns eventos abertos ao público e que geravam renda, como almoços beneficentes, festas juninas, bazares e outros encontros temáticos. Já em 1998, ainda na gestão da presidente Zely Ornelas, a APAE-DF, com recursos arrecadados entre as famílias dos aprendizes, também criou um serviço de teledoações, que passou a captar contribuições financeiras da comunidade por meio de abordagens telefônicas. No mesmo ano, a entidade também formalizou seu primeiro termo de parceria com a Secretaria de Assistência Social do DF, que passou a ceder recursos para cobrir parte das despesas com 120 aprendizes mais carentes da entidade.

Oficina de Cozinha nos primeiros anos de atendimento da APAE-DF

Anos 2000: Diversificação de Programas e Serviços

A partir do ano 2000, um conjunto de ações específico – também associado às primeiras etapas do Programa de Educação Profissional – passou a integrar a oferta de atendimentos da APAE-DF.  As Atividades Acadêmicas, como são chamadas atualmente, foram criadas para resgatar e/ou desenvolver conteúdos do ensino formal que, mesmo fundamentais para a inclusão profissional, nem sempre eram percebidos nos aprendizes. Havia casos em que beneficiários, mesmo com certificados comprovando sua alfabetização, mal conseguiam escrever o próprio nome. Isso levou a instituição a reavaliar seus aprendizes para além do histórico documental escolar, passando a considerar, prioritariamente, o conteúdo acadêmico que demonstravam no seu atual dia a dia e, a partir dele, desenvolver as ações necessárias caso a caso.

Com o tempo e as novas tecnologias, as Atividades Acadêmicas passaram a integrar ferramentas como a Informática Educativa e diversos outros projetos nas áreas de arte, esporte, cultura e lazer, favorecendo mais amplamente o repertório acadêmico dos beneficiários. As ações tinham equipes correspondentes em cada unidade da Associação.

Na área do esporte, outra importante iniciativa foi a criação do Projeto de Atletismo da APAE-DF. Iniciado em 2001, ele passou a selecionar pessoas com deficiência intelectual que tinham perfil para competições esportivas, além de promover os treinamentos e acompanhar os atletas nas competições, favorecendo a conquista de benefícios como o Bolsa Atleta.

O Projeto de Atletismo começou a acumular medalhas desde o seu primeiro ano de existência, somando, posteriormente, importantes conquistas com a participação de nomes da APAE-DF em eventos nacionais e internacionais, como o Campeonato Mundial de Atletismo para Deficientes Intelectuais, os jogos Parapan-Americanos e o Campeonato Mundial de Atletismo Down. Desde a inauguração do projeto, a APAE-DF já contava com o apoio da UnB na cessão de seu Centro Olímpico para os treinamentos. 

Em 2003, durante a gestão da Sra. Diva da Silva Marinho, novas demandas do público que frequentava a Associação exigiram a criação de um novo programa não vinculado diretamente com a Educação Profissional. Tendo por base inicial a legislação referente às Oficinas Protegidas Terapêuticas (decreto n° 3.298/99), a Associação criou uma casa-modelo em sua sede, dando início ao que se tornaria seu atual Centro-Dia. A proposta – também de iniciativa da professora Maria Helena Alcântara de Oliveira – era atender os aprendizes que não tinham perfil ou oportunidades para ingressar no mercado formal de trabalho. Ou seja, eram beneficiários que, devido ao processo de envelhecimento ou por possuírem maiores comprometimentos biopsicossociais, precisavam de outros conjuntos de atendimentos especializados.

O novo programa já concentrava atividades que desenvolviam a autonomia do público para ações dia a dia, trabalhando a independência em rotinas como organização do lar, preparo de refeições simples, cuidados com aparência e higiene, comunicação interpessoal, atividades físicas e artísticas, e algumas oficinas artesanais, como tecelagem e tapeçaria, visando à complementação da renda familiar ou mesmo como forma terapia ocupacional. O programa também contemplou, desde sua concepção, as Atividades Acadêmicas, que foram adaptadas para o perfil do público, focando mais em autonomia e qualidade de vida.

Outro destaque da década foi a conquista da quarta unidade de atendimento da APAE-DF. Em março de 2005, a Associação inaugurou um Centro Vocacional e Tecnológico em Sobradinho. Financiado com recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e da Embaixada da Finlândia no Brasil, o espaço foi construído num terreno cujo uso gratuito foi cedido à APAE-DF pelo Ministério do Planejamento a partir de 2002. Desde sua concepção, a nova unidade já reunia os principais programas da Associação, também priorizando ações típicas de Centro-Dia ou da própria inclusão no trabalho.    

Sobre a educação profissional e voltando um pouco no tempo, foi em 2003 que a APAE-DF também passou a considerar, na prática, o trabalho apoiado com uma das alternativas possíveis de inserção no mundo de trabalho. Por meio desta modalidade, a pessoa com deficiência tem a possibilidade de ser inserida conjuntamente com um instrutor/apoiador, seja individualmente ou em grupo. A alternativa surgiu para favorecer aquelas pessoas com deficiência que – embora qualificadas – não conseguiam garantir sua permanência nos postos convencionais de trabalho.  Como projeto piloto para a nova modalidade, a APAE-DF criou duas equipes móveis para prestação de serviços comunitários, nas áreas de jardinagem e limpeza. A Associação contratou alguns aprendizes que, divididos em dois grupos e amparados por um instrutor cada, passaram a atender residências ou mesmo empresas. A iniciativa durou alguns anos e, infelizmente, precisou ser encerrada por questões de sustentabilidade financeira. Porém, o projeto trouxe uma experiência que garantiu, três anos depois, a criação de um programa que se tornou uma das mais bem sucedidas ações da APAE-DF.

Após uma pesquisa que identificou a carência de profissionais em Brasília para ações de conservação de livros e documentos, a APAE-DF conseguiu viabilizar, em 2006, uma parceria com a Universidade de Brasília (UnB) que gerou seu Programa de Conservação de Bens Culturais. Idealizado pela Diretora Pedagógica Maria Helena Alcântara, a proposta foi oferecer qualificação profissional para alguns aprendizes da instituição nas áreas de higienização, conservação e pequenos reparos de livros e documentos. A UnB autorizou a montagem de uma oficina da APAE-DF nas dependências da Biblioteca Central da Universidade, cedendo seu acervo e assessoria técnica. Lá, os professores da Associação passaram a qualificar profissionalmente aqueles aprendizes que, embora sem perfil para o mercado convencional, poderiam ter grande desempenho na conservação de impressos em geral.

Os primeiros aprendizes do programa cumpriram dois anos de qualificação e constituíram, em 2008, a primeira equipe inclusiva da APAE-DF apta aos serviços externos. O grupo, por meio de contrato especial de prestação de serviços com a APAE-DF, passou a atuar na biblioteca da Câmara dos Deputados. A inserção coletiva foi o impulso necessário para a ampliação do programa que, em 2008, também passou a contar com um espaço extra de qualificação profissional localizado nas instalações do Arquivo Nacional. Com o reforço, novas equipes inclusivas da APAE-DF puderam ser formadas e inseridas com o passar do tempo. 

Dentro deste universo da qualificação profissional, a APAE-DF também criou, em 2009, o seu primeiro Telecentro Acessível. A estrutura foi montada na sede da Associação, durante a gestão da presidente Diva da Silva Marinho,  envolvendo uma biblioteca e um laboratório com computadores com variados recursos de acessibilidade. A montagem do espaço foi financiada com recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia e do Grupo Caixa Seguros, sendo o primeiro projeto da APAE-DF que não é exclusivo para pessoas com deficiência intelectual, beneficiando também outras categorias especiais. 

Anos 2010 – ampliações de horizontes

Iniciando uma nova década, os programas da APAE-DF seguiram atentos às demandas do público com deficiência e às oportunidades de ampliação das parcerias e dos atendimentos prestados.  Entre os destaques, tivemos, em 2014, a transferência da unidade do Guará para uma chácara localizada na colônia agrícola da cidade, permitindo novas perspectivas de atendimento que não eram contempladas nas antigas instalações do Rotary Clube.

No mesmo ano, a APAE-DF passou a ser beneficiária das parcerias firmada entre a Federação Nacional das APAEs e empresas emissoras de títulos de capitalização, que no Distrito Federal geraram o APAE Cap (2014 a 2016) e o Capital de Prêmios (desde 2016), sempre repassando parte de seus recursos para projetos estruturais da Associação.  Ainda no campo do apoio financeiro, a APAE-DF também passou a conquistar recursos encaminhados pelo poder judiciário, a partir de julgamentos de medidas alternativas, assim como prestadores de serviços. 

No campo da Educação Profissional, o Programa de Conservação de Bens Culturais continuou sendo o destaque por qualificar e formar novas equipes inclusivas de prestação de serviços.  Depois do primeiro grupo inserido na Câmara dos Deputados (em 2008), novas equipes foram constituídas e passaram a prestar serviços de conservação de livros e documentos nos seguintes órgãos parceiros: Senado Federal (desde 2010); Supremo Tribunal Federal – STF (desde 2011); Ministério das Relações Exteriores (desde 2011); Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP (desde 2013); Tribunal Superior Eleitoral – TSE (desde 2013); Superior Tribunal de Justiça – STJ (desde 2015); Escola da Advocacia-Geral da União – AGU (desde 2017); e Ministério da Justiça e Segurança Pública (desde 2018). No mesmo período, o Programa também ganhou um novo laboratório de qualificação profissional montado na própria sede da APAE-DF (em 2014), complementando o trabalho das oficinas já existentes na UnB e no Arquivo Nacional.

Graças ao sucesso conquistado por meio da prestação de serviço apoiado, a APAE-DF também conseguiu viabilizar a formação e contratação de equipes em outra área de atuação – a de apoio administrativo. Dois grupos foram constituídos e prestam serviços para os magistrados do STF (desde 2011) e para a mesa diretora da Câmara dos Deputados (desde 2017). Além dessas conquistas, a experiência de qualificação e inserção na modalidade de prestação de serviço apoiado trouxe para a APAE-DF diversas referências honrosas, como o Certificado de Tecnologia Social emitido pela Fundação Banco do Brasil em 2017 e a comenda da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho, em 2018, ambos recebidos durante a gestão da presidente Diva da Silva Marinho.

Novos tempos

Assim como no início da história do Movimento Apaeano no DF, os desafios a partir desta nova década estão focados na atenção das pessoas com deficiência intelectual e múltipla e em suas necessidades de inclusão na sociedade. Entre os projetos já estruturados para o futuro estão a criação de Residências Inclusivas, a inauguração de um Centro Especializado de Reabilitação e a ampliação dos atendimentos em Centro-Dia, além do contínuo aperfeiçoamento das ações de educação profissional e inclusão laboral. Todos esses desafios serão possíveis, como sempre, com a colaboração de voluntários, mães, pais, familiares, amigos, profissionais, contribuintes e demais parceiros que sempre deram cara e força ao movimento,

CRONOLOGIA HISTÓRICA – Acontecimentos principais

1964 – Fundação da APAE-DF (então APAE Brasília)

1983 – Lançamento da pedra fundamental da futura sede (Asa Norte)

1989 – Início dos Atendimentos diretos (Asa Sul)

1990 – Inicio formal da parceria com a Secretaria de Educação do DF

1994 – Inauguração da Sede própria em Brasília (Asa Norte)

1995 – Inauguração da Unidade de Ceilândia

1998 – Início dos Atendimentos da APAE no Guará (Rotary Club)

1998 – Parceria com a Secretaria de Assistência Social do DF

1998 – Criação do Serviço de Teledoações

2003 – Início da experiência em trabalho apoiado (equipes móveis)

2003 – Criação do primeiro Centro-Dia na sede

2005 – Inauguração da Unidade de Sobradinho

2006 – Início do Programa de Conservação de Bens Culturais

2008 – Equipe Inclusiva (bens culturais) inserida na Câmara dos Deputados

2009 – Inauguração de Telecentro Acessível na Sede

2010 – Equipe Inclusiva (bens culturais) inserida no Senado Federal

2011 – Equipes Inclusivas (bens culturais + adm) inseridas no STF

2011 – Equipe Inclusiva (bens culturais) inserida no MRE

2013 – Equipe Inclusiva (bens culturais) inserida no INEP

2013 – Equipe Inclusiva (bens culturais) inserida no TSE

2014 – Inauguração da nova Unidade do Guará

2015 – Equipe Inclusiva (bens culturais) inserida no STJ

2017 – Equipe Inclusiva (apoio administrativo) inserida na Câmara dos Deputados

2017 – Equipe Inclusiva (bens culturais) inserida na AGU

2018 – Equipe Inclusiva (bens culturais) inserida no Ministério da Justiça

2022 – Equipe Inclusiva (bens culturais e apoio administrativo) inserida no Tribunal Superior do Trabalho (TST).