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Aprendizes da APAE-DF se tornam bolsistas em pesquisa científica da UnB

A APAE/DF e a Universidade de Brasília (UnB) se uniram para garantir que jovens com deficiência intelectual também se tornem pesquisadores, a partir das Bolsas de Iniciação Científica disponibilizadas pelo Governo Federal.

Incialmente, três aprendizes da Associação – Lucas Vieira, Kaio Batista e João Gabriel Gama –  foram selecionados e estão sendo orientados para desenvolver atividades de pesquisa dentro do PIBIC-EM (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio), que é concedido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Como incentivo, cada um dos três selecionados recebe uma bolsa mensal do programa no valor de R$ 100. O benefício é concedido pelo período de um ano, podendo ser renovado por mais 12 meses. 

O PIBIC-EM tem como objetivo fortalecer a disseminação de conhecimentos científicos entre os jovens, com ações que desenvolvam “atitudes, habilidades e valores necessários à educação científica e tecnológica”.

Essa nova colaboração entre a APAE-DF e a UnB teve início no mês de setembro. Por meio dela, os três beneficiários – que também cursam o Ensino Médio na rede pública – estão recebendo as orientações presenciais e online dos professores Everton Luis Pereira (UnB) e Cecília Muraro Alecrim (APAE-DF).

Os jovens bolsistas já estão em atividade, atuando na pesquisa desenvolvida pela UnB (em parceria com o Movimento Apaeano) que procura identificar as consequências da pandemia de Covid-19 na vida de pessoas com deficiência no Brasil.

É a primeira vez que aprendizes da APAE-DF integram um programa de iniciação científica, sendo tal projeto um incentivo para que a área de pesquisa também se torne um possível campo de atuação profissional para pessoas com deficiências intelectual e múltipla.

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